Gustavo Valério

O Poeta Notívago

Eis o medo que separa:
Coração que pulsa, para…

É um som que reverbera
Musicais da Nova Era…

Foi no teu silêncio
que senti o medo
tão mortal segredo
destroçando tudo…

São acordos criminosos
que aos gravatas dão poder
à lei juram defender
com seus verbos enganosos
mas são só peões gananciosos
querendo metas bater!

Não é possível medir
o seu imenso valor
pois bem no seu interior
há vidas a evoluir!

A tal paixão não é insana
ela é pura e soberana,
nobre, quieta e bacana
(e do coração emana)…

Todo o céu está sangrento
chove sangue nos humanos…
São tempos diluvianos…
É preciso engajamento…

Cachoeira venenosa:
os meus olhos têm veneno
meu linguajar é ameno
minha morte é gloriosa.

A voz dela amor exala;
seu perfume é um segredo
da bondade é arremedo
é sofrer em grande escala.