A seca safra, sacra e santa escreve
mas seus escritos são ardis e vagos
metáforas banais causando estragos
na mente do leitor que inda se atreve
a ler os escrotais poemas de neve
que de tão mal compostos são bem gagos;
Tais textos são pretextos vis e afagos
das ilusões fatídicas da greve
que assola nossa culta e seleta arte.
E degradando o lírico estandarte
(sinete cultural da nossa história)
força-nos a usitar um talabarte
até que o leitor faça a sua parte
rejeitando essa pena vexatória.