Trago traços e traumas intratáveis;
são travas que me trancam e atrapalham
os transes cerebrais que mui trabalham
mas não traduzem fatos imutáveis…
Transcrevo os trapos, tratos degradáveis
que trazem à luz tramas que se espalham
em trágicos lençóis crus que achincalham
minha vida de trevas transitáveis.
São trágicas heranças trapaceiras
genéticas triviais alvissareiras
destroços imortais das travessias.
Transmudam-me com trajes de vergonha
transladando e velando a alma que sonha
transcender-se no espaço em ondas frias.