A tal paixão não é insana
ela é pura e soberana,
nobre, quieta e bacana
(e do coração emana)…
É um amor, mas à paisana
faz no peito uma cabana
eleva-nos ao nirvana
e porém nunca se explana.
Em mim, como um pé-de-cana
nasceu, cresceu e me ufana
canalizando-me em Roana.
Ela é musa paraibana
bem mais intensa que a arcana
musa de Copacabana.
Soneto em redondilha maior
em homenagem a amizade
mais pura e sincera
que já vi entre um homem
e uma mulher.
A Danilo Soares, poeta,
e Roana Camily.