As brilhantes figuras que fulguras
nesse puro semblante imaculado
trazem-me alento; sinto-me sagrado
por tamanha leveza e por ternuras.
Despejas ternos brilhos às escuras
noites gélidas sobre o meu mofado
e tenro peito e queima-o! Já viciado
estou nesse candor de belezuras!
E quando eu sinto o peso do teu brilho
comprimindo minha alma, livre trilho
em pistas siderais. Como esquecê-las?
Impossível perder tais céus tranquilos
clareados pelos sóis dos teus pupilos
pois os teus olhos são duas estrelas!