A fúnebre voz de lírios augustos
ressoam aqui dentro da minha alma
no eco circular - delírios robustos -
da estrela de luz, luzerna que acalma…
E o tétrico ser versando aos vetustos
estremece o céu, racha a própria agalma
e suspenso no ar em gases combustos
chuvisca meu chão e afoga meu trauma.
Eterno e anormal, escritor fantástico
curaste este vil sujeito de plástico
transformando o réu num brando aprendiz…
O teu legado é muito mais que orgástico
é terno laurel, etéreo e monástico!
Ó funéreo som, meu ser te bendiz!