Canto à morte e rasgo o peito ao meio,
fujo qual jaguar que a dor castiga,
busco solução mas acho briga…
Não encontro base, só receio…
O ar pesado: o peito o algoz comprime…
Olhos choram ácidos, viroses…
Sol, que sol? Que céu? Visões? Neuroses?
Nego a dor que sinto… Falso crime?
Quedo, calmo, morro e não aceito
tal pesar repleto de amargura…
Vou, a divagar ou porventura
ressurgir de dentro deste peito!