Espelho Milenar

Gustavo Valério Ferreira

Cavalgo a morte em sepulcrais caminhos

buscando sonhos nebulosos, bravos…

Desejo achar a multidão de escravos

que sofre e chora nos cordéis de espinhos…

E quando achá-la inundarei os mundos

suspensos sós em vermelhões e medos

de cantos puros, ancestrais e ledos

no espelho níveo dos mortais segundos!