Num susto, distraído, compreendo
Que há cobras espalhadas no Jardim…
Por isso, continuo me abstendo
Das bocas que praguejam qualquer fim…
Falácias em protestos literários
São armas de covardes escritores…
É justo postergar os mercenários
Que mentem, friamente, sem pudores…
Releio as centenas de poemas:
Vazios e confusos… Desalmados!
Pois Cobras não têm almas, só dilemas…
Dilemas digitais randomizados…
Mas creio que, tais cobras sem essência,
Um dia pagarão por tantos danos!
O Tempo também cobra coerência
Ainda que a cobrança leve anos!