As curvas do teu corpo e teus cabelos
Atraem o meu frágil coração…
E, preso nessa doce sensação,
Descubro o grande livro de mil selos…
Quem dera me prender nos teus novelos
Enquanto teces tranças sobre mim!
Queria descobrir-te, amor, enfim…
Vencer os teus milhões de pesadelos…
Mas, como hás de me ver, ó doce jovem,
Se, nesse mundo onde te prendeste,
As mil Estrelas nunca te comovem
Nem há, no céu azul, a Luz celeste?
Estou aqui diante dos teus olhos
Revendo o pensamento que escreveste…
Precisas retirar os teus antolhos
E ver que estive aqui, mas não quiseste!