Mortos Não Morrem

Gustavo Valério Ferreira

Em busca do próprio destaque
Subiu um Cadáver no escuro
Querendo que um flébil ataque
Quebrasse ou rompesse meu Muro…

Coitado do Vulto inocente
Alheio à malícia discente
Alegra-se à frágil vitória…

Depois do ataque impreciso
O eco do seu prejuízo
Foi sangue sem letra ou memória…