A Colheita - Luciano Dídimo
Mais uma produção minha sob encomenda do poeta cearense Luciano Dídimo.
Mais uma produção minha sob encomenda do poeta cearense Luciano Dídimo.
Mais uma produção minha sob encomenda do poeta cearense Luciano Dídimo.
Mais uma produção minha sob encomenda do poeta cearense Gilliard Santos.
Mais uma produção minha sob encomenda do poeta cearense Luciano Dídimo.
Mais uma produção minha sob encomenda do poeta cearense Luciano Dídimo.
Mais uma produção minha sob encomenda do poeta cearense Luciano Dídimo.
Mais uma produção minha sob encomenda do poeta cearense Luciano Dídimo.
Mais uma produção minha sob encomenda do poeta cearense Luciano Dídimo.
Mais uma produção minha sob encomenda do poeta cearense Luciano Dídimo.
Mais uma produção minha sob encomenda do poeta cearense Luciano Dídimo.
Mais uma produção minha sob encomenda do poeta cearense Luciano Dídimo.
Mais uma produção minha sob encomenda do poeta cearense Luciano Dídimo.
No peito o medo imprime causa e luta…
Na boca o canto ecoa fraco e breve…
Nos braços lestos há fatal conduta…
Na mente, a morte inspira, doma, escreve…
O tempo trava e cai na própria gruta,
E grita, chora e clama à negra neve…
No poço fundo, o tempo o medo escuta…
E treme, cansa, sua e, então, faz greve…
Sem tempo, agora, o medo é grande e forte…
Sem tempo, o mundo cai na própria sorte…
E a sorte é um poço fundo, vasto e largo…
No peito humano habita luta e causa,
Mas dores tesas nunca fazem pausa.
E o humano morre sem qualquer embargo.
Hei-de pedir-te, amor da minha vida,
Que não te vás, assim tão de repente…
Meu peito gela e fica descontente
Imaginando a tua despedida…
Posso impedir-te, amor da minha vida,
De me partir, assim tão de repente?
Meu peito trava e sua, infelizmente…
Se eu falecer, serás bem-sucedida…
Muito me dói, no entanto, não me escutas…
Levas nas malas, roupas, dor e lutas…
Levas o meu pesado coração…
O sol se põe, e o meu amor se vai,
Levando os olhos deste amargo pai,
Que sofre e chora sem qualquer razão…