A Sabedoria de Teresinha - Soneto de Luciano Dídimo
Mais uma produção minha sob encomenda do poeta cearense Luciano Dídimo.
O Autor ☨ Obras ☨ Contato Mais uma produção minha sob encomenda do poeta cearense Luciano Dídimo. Atônito morreu o grande brado… Sem paz ou mesmo glória no passado Iluminando a dor do Novo Mundo Justiça trava à Clava tão silente Mais uma produção minha sob encomenda do poeta cearense Luciano Dídimo. Mais uma produção minha sob encomenda do poeta cearense Luciano Dídimo. Mais uma produção minha sob encomenda do poeta cearense Luciano Dídimo. Mais uma produção minha sob encomenda do poeta cearense Luciano Dídimo. Cadavérica morte que avança Esquelética, fúnebre e mansa A tal gripe que nada perdoa Cem mil mortes, cem mil agonias! Mais uma produção minha sob encomenda do poeta cearense Luciano Dídimo. Mais uma produção minha sob encomenda do poeta cearense Luciano Dídimo. Mais uma produção minha sob encomenda do poeta cearense Luciano Dídimo. O soldado ferido lutando Nas diversas batalhas marchando… Quem enxerga o soldado na luta? Cada verso de sua existência Soneto dedicado a um amigo em comum *Versos pares por Gabriel Zanon Garcia Imensidões de sepulcrais eventos Vermelhidões e tropicais rebentos Os dramalhões disfuncionais em risos Os vendilhões de cordiais favores Mais uma produção minha sob encomenda do poeta cearense Luciano Dídimo. Amor que desmorona lentamente Humano rotulado inteligente Quem ama desencontra-se do caos Sofrendo recupera-se do medo As mães das borboletas E tocam-se as trombetas Ouço gritos e tiros São as almas levadasA Sabedoria de Teresinha - Soneto de Luciano Dídimo
Novo Mundo
É brando agora o pátrio braço forte.
A liberdade clama à própria morte…
Não soa mais o canto idolatrado…
O lábaro que ostenta interno corte
Aguarda cura ou bem a quem reporte
Enquanto o céu está avermelhado…
Gigante dorme o sono mais profundo…
Recorta, ao meio, os filhos mais gentis…
E mata, devagar, a sua gente…
Afunda todo em sangue o meu país!O Céu - Soneto de Luciano Dídimo
A Verdadeira Humildade - Soneto de Luciano Dídimo
No Mar - Soneto de Luciano Dídimo
A Saudade Azul - Soneto de Luciano Dídimo
Vela
Sob os leitos pesados do SUS
Consumindo a cabal esperança
Dos coitados mortais que seduz…
Derramando colírios de pus
Sob olhares que esquálida lança
Entrecorta, divide e conduz…
Colorindo de sangue a Coroa
A cabeça do pobre esfacela…
Várias casas, famílias vazias…
Quanto custa um pacote de vela?Ressuscitado no Amor - Soneto de Luciano Dídimo
Meu Apego - Soneto de Luciano Dídimo
A Luz - Soneto de Luciano Dídimo
Soldado Ferido
Permanece sofrendo na lida.
Perde sangue, mas inda sangrando
Tece versos, clamor pela vida…
Anoitece na mente perdida…
Amargores cruéis invernando
A doença do nada surgida…
O degredo exaltando a labuta
e o soldado sozinho com Deus?
São retalhos da própria decência
Conservando o caminho dos seus.
Hélio J Silva, poeta, que contraiu COVID-19
durante o trabalho como Guarda Civil durante a pandemia.
*Versos ímpares por mimDe 4 Em 4 Anos
amortalhando os musicais e os fados
nas multidões de radicais isentos
esbugalhando angelicais sagrados…
vituperando os outonais honrados
em comunhões de capitais lamentos
assessorando os infernais em brados…
considerando os cabedais precisos
especificam laborais exames…
reconquistando comunais valores
reprecificam colossais gravames…Quarentena Prolongada - Soneto de Luciano Dídimo
Contrassenso
na dor que se sucede devagar…
Rancor que renascendo conivente
conforta o coração a lamentar…
arfando no beiral do patamar…
Insano evoluindo vagamente
tentando nos amores se encontrar…
ou cai no descaminho da aventura
e sofre no arquipélago de Naos…
ou cai nos desprazeres da amargura
e vive eternamente no degredo.Borboletas
recusam-se a voar…
De tristes ficam pretas
e perdem-se a chorar…
e o céu a lamentar
milhares de cometas…
São almas a penar!
Ambulâncias, suspiros…
E os cometas nas portas…
das crianças veladas…
Borboletas já mortas…